Terapia com animais
Pesquisas anteriores já haviam demonstrado a capacidade da presença de animais em estimular a interação social entre os seres humanos. O objetivo deste estudo foi analisar as interações de crianças com transtorno do espectro do autismo (ASD) com um adulto e crianças da mesma idade com desenvolvimento típico, na presença de animais (duas cobaias/ Hamsters / Coelhos) em relação aos brinquedos. Método: Noventa e nove crianças de 15 salas de aula em quatro escolas preencheram os critérios de inclusão e participação em grupos de três (uma criança com autismo e dois pares com desenvolvimento típico). Cada grupo foi filmado ao longo de três sessões de 10 minutos de brincadeiras livres com brinquedos e três sessões de 10 minutos com brincadeira livre com duas cobaias. Dois observadores “cegos” ( Isto é: Eles não sabiam quem era a criança com autismo) avaliaram o comportamento de crianças com autismo e as outras duas. Para explicar o desenho do estudo, os dados foram analisados por meio de modelagem linear generalizada e hierárquica. Resultados: Participantes com autismo demonstraram comportamentos mais sociais (incluindo a falar, olhar para rostos, e fazer contato tátil) e receberam abordagens mais sociais das outras crianças na presença dos animais em relação aos brinquedos. Eles também exibiram comportamentos mais pró-sociais e afetivos ( sorrindo e rindo), bem como menos comportamentos de interiorização e afetivos negativos (ou seja, franzindo a testa, chorando, e lamentando), na presença de animais em relação aos brinquedos. Conclusões: Estes resultados sugerem que a presença de um animal pode aumentar significativamente os comportamentos sociais positivos entre crianças com TEA. http://www.plosone.org/article/info%3Adoi%2F10.1371%2Fjournal.pone.0057010
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