domingo, 25 de agosto de 2013

SON - RISE

                          Técnica SON-RISE


Este programa foi criado pelos autores e professores Barry Neil Kaufman e Samapria Lyte Kaufman quando o seu filho Raun foi diagnosticado com sendo portador de autismo clássico. Embora tenham recebido conselhos para internar seu filho em instituições especializadas, os Kaufman resolveram desenvolver um programa em casa para conseguir alcançar o filho. "The son-rise program" é um tratamento educacional que trabalha com áreas de aprendizagem, comunicação e novas habilidades desenvolvendo técnicas e estratégias.
No início dos anos 70, o casal Barry e Samahria Kaufman, fundadores do Programa Son-Rise®, ouviram dos especialistas que não havia esperança de recuperação para seu filho Raun, diagnosticado com autismo severo e um QI abaixo de 40. Decidiram porém acreditar na ilimitada capacidade humana para a cura e o crescimento, e puseram-se à procura de uma maneira de aproximar-se de Raun. Foi a partir da experimentação intuitiva e amorosa com Raun, há cerca de 30 anos atrás, que eles desenvolveram o Programa Son-Rise. Raun se recuperou de seu autismo após 3 anos e meio de trabalho intensivo com seus pais. Ele continuou a se desenvolver de maneira típica, cursou uma universidade altamente conceituada e agora é o CEO do Autism Treatment Center of América, fundado por seus pais em Massachusetts, nos EUA. Desde a recuperação de Raun, milhares de crianças utilizando o Programa Son-Rise têm se desenvolvido muito além das expectativas convencionais, algumas delas apresentado completa recuperação.
Atividades Interativas
Esta página contém uma série de exemplos de atividades que podem ser criadas dentro do quarto de brincar / interagir do Programa Son-Rise® para auxiliar crianças e adultos com autismo a interagir e desenvolver suas habilidades sociais. As atividades abaixo estão divididas em duas partes, atividades com metas educacionais variadas e atividades com metas específicas da área da comunicação verbal. Recomendamos que a leitura das atividades siga a ordem apresentada nesta página:
Atividades Interativas Educacionais
Atividades Interativas para Desenvolver a Linguagem
ATIVIDADES INTERATIVAS EDUCACIONAIS
As atividades abaixo são exemplos de atividades interativas criadas dentro do quarto de brincar / interagir do Programa Son-Rise®. As atividades podem ser adaptadas para a faixa etária, interesses e estágio de desenvolvimento social de cada criança ou adulto com autismo. As metas educacionais de algumas atividades também podem ser modificadas de acordo com as necessidades de cada pessoa. Por exemplo, no Pega-Pega Surpresa, a meta apresentada é o aumento do contato visual, mas poderia ser também a comunicação verbal, e o facilitador então solicitaria que a criança, ao invés fazer contato visual através dos buracos do lençol, falasse uma palavra ou uma sentença para dar continuidade ao pega-pega, de acordo com o estágio de desenvolvimento da comunicação verbal da criança. 

Identifique o estágio de desenvolvimento social da criança ou adulto com autismo (ver Modelo de Desenvolvimento do Programa Son-Rise) e elabore atividades divertidas e apropriadas às necessidades de cada pessoa.

Mariana Tolezani com uma criança
1. Caça ao Quebra-Cabeça
Meta: Inspirar um aumento do intervalo de atenção compartilhada.
Motivações / Interesses: Figuras, quebra-cabeças e passeios no colo ou de cavalinho.
Preparação: Imprima da internet ou desenhe uma versão grande de um dos personagens favoritos da criança (Barney, um dos Backyardigans, Mickey, etc.). Plastifique com papel contact (para tornar o material mais durável) e corte e pedaços para fazer um quebra-cabeça. Quando você entrar no quarto, coloque as peças do quebra-cabeça em alguns pontos da prateleira.
Início da Atividade: Quando a criança oferecer a você um “Sinal Verde para Interação”*, apresente a atividade pegando uma ou duas peças da prateleira. Explique animadamente que figura será formada quando vocês pegarem todas as peças. Diga também que a maneira de pegar mais peças é ela subir no seu colo ou costas para vocês passearem juntos pelo quarto procurando cada peça. Se a criança não subir no seu colo imediatamente, procure convidá-la outras vezes quando ela oferecer Sinais Verdes até que ela suba no seu colo.
Construção da Interação – Aumentando o Nível de Motivação: Passeie pelo quarto com a criança em seu colo (ou costas) de formas divertidas. Pegue uma peça por vez e a leve até a mesa para adicioná-la ao quebra-cabeça. Demonstre para a criança como pode ser divertido observar a figura crescer e se tornar o personagem.
Solicitação: O objetivo aqui é prolongar a duração do intervalo de atenção compartilhada da criança, portanto a única coisa a se solicitar é que a criança suba novamente em suas costas para vocês irem pegar uma nova peça. Se a criança entrar em comportamento de isolamento e repetição antes de completar o quebra-cabeça, junte-se à criança fazendo o que ela estiver fazendo. Quando ela oferecer um novo Sinal Verde, convide-a para a atividade do quebra-cabeça novamente. 
*Sinal Verde para Interação: Depois de um período de isolamento, a criança demonstrará estar disponível para uma interação social através de um “Sinal Verde”. Há 3 tipos de Sinais Verdes: Contato visual; Comunicação verbal; Contato físico.
Facilitadora e criança no Autism Treatment Center of America
2. Pega-Pega Surpresa
Meta: Estimular um maior contato visual (olho no olho).
Motivações / Interesses: Pega-pega ou cócegas; fantasias ou chapéus.
Preparação: Providencie uma sacola cheia de fantasias, chapéus, máscaras, asas, etc. Separe um pedaço grande de papelão ou um lençol que você possa pendurar no teto para funcionar como um biombo. Corte um ou dois buracos no papelão ou lençol no nível dos olhos da criança.
Início da Atividade: Quando a criança oferecer um Sinal Verde, apresente a atividade correndo atrás da criança de forma divertida. Adapte a atividade para incluir os interesses de sua criança. Por exemplo, se ela gosta de cócegas, corra atrás dela e faça cócegas no final.  
Construção da Interação – Aumentando o Nível de Motivação: Se a criança demonstrar que quer que você corra e faça cócegas de novo, corra para trás do papel ou lençol e esconda-se enquanto veste um chapéu ou uma peruca. Apareça com a nova fantasia e corra atrás da criança. Repita esta rotina vestindo cada vez uma fantasia diferente. Você pode fingir ser um personagem diferente com cada fantasia. Cada personagem tem uma aparência, voz, jeito de falar, de correr e de fazer cócega diferente dos outros personagens. Isto trará variação, dinamismo e suspense à atividade, tornando-a ainda mais divertida para sua criança. 
Solicitação: Quando você já tiver corrido com diferentes fantasias algumas vezes e a criança estiver altamente motivada para mais corridas suas, você pode começar a solicitar. Vá para trás do papelão ou lençol para trocar de fantasia e, antes de sair para mostrar a nova fantasia, coloque seus olhos no buraco do “biombo” e peça para a criança olhar para os seus olhos através do buraco. Assim que ela olhar, pule para fora do biombo e corra atrás dela. A cada vez que você se esconder atrás do biombo para trocar de fantasia, solicite que a criança olhe nos seus olhos através do buraco antes de você aparecer.
Facilitadora e criança no Autism Treatment Center of America
3. Pescando as Sentenças
Meta: Estimular a utilização de sentenças mais longas.
Motivações / Interesses: Atividades físicas (ex: passear de cavalinho, balançar, rodar, pular na bola grande, etc.)
Preparação: Em letras bem grandes, escreva as sentenças que descrevem atividades que você acredita que sua criança terá interesse em participar. Por exemplo: “Eu quero passear de cavalo”, “Eu quero balançar devagar”, “Eu quero pular na estrada de buracos”, “Eu quero voar de avião”, “Faça passeio de elefante”, “Faça passeio de espirro”! Seja criativo em relação aos tipos de passeios, balanços e pulos que você pode oferecer para a criança. Escreva quantas sentenças você conseguir inventar para ações que você vai oferecer. Plastifique as sentenças para que elas possam ser reutilizadas. Depois corte as sentenças em 3 partes para criar “piscinas” de palavras / frases. A 1ª piscina irá conter os inícios das sentenças (ex: “Eu quero”, “Faça”, etc). A 2ª piscina terá as ações motivadoras (ex: “o passeio”, “balançar”, etc.). A 3ª piscina terá as palavras descritivas da ação (ex: “de cavalo”, “de avião”, “de espirro”, “devagar”, etc.). Cole um clipe de metal em cada pedaço de papel. Improvise uma vara de pescar com um pequeno imã no fim da linha. Coloque as 3 piscinas (caixas, bacias) de categorias de palavras no quarto de brincar / interagir.  
Início da Atividade: Quando sua criança oferecer um Sinal Verde, corra para a 2ª piscina (verbos, ações) e pesque você mesmo um pedaço de papel com uma palavra de ação. Leia a palavra para a criança e ofereça a ação correspondente (um passeio, balanço ou pulo). 
Construção da Interação – Aumentando o Nível de Motivação: Agora pesque uma palavra da 2ª e uma da 3ª piscina, e leia a combinação para a criança (ex: “pulo de elefante”). Ofereça esta ação para a criança. Faça isto várias vezes até que sua criança esteja motivada o suficiente para vir ajudá-lo a pescar uma palavra de cada piscina.
Solicitação: Quando sua criança estiver bem motivada dentro da atividade, você pode pedir para que ela leia a sentença inteira ou para que repita depois de você. E você oferece a ação motivadora. Esta atividade pode evoluir para um momento em que a criança não precise mais das palavras por escrito para ajudá-la a elaborar uma sentença completa.
Facilitadora e criança no Autism Treatment Center of America
4. O Incrível Repórter 
Meta: Inspirar um maior interesse em outras pessoas.
Motivações /Interesses: Jogo imaginativo, troféus, prêmios, medalhas.
Preparação: Separe para o quarto todos os brinquedos e objetos que se encaixem em uma temática de expedições / safáris (ex: binóculos, telefone velho, chapéus, cordas, mochilas, comidas de plástico, figuras de animais, etc.). Faça um mapa do território que vocês irão explorar na expedição. Faça um “Caderninho de Notas do Repórter” com perguntas que você escreveu para a criança utilizar. Estas serão perguntas que a criança fará para você quando você estiver fingindo ser personagens diversos (ex: “O que você mais gosta da vida na savana africana?”) 

Início da Atividade: Mostre o mapa para a criança de maneira muito animada e explique que um “jornal” local quer que vocês façam uma reportagem sobre animais exóticos, dinossauros, alienígenas, pessoas (o que quer que você acredite que seria mais interessante para a criança) que vivem naquele local do mapa. Inicie a atividade oferecendo à criança uma maneira simples e física de participar, por exemplo, segurar o mapa, dirigir o jipe, procurar girafas através dos binóculos, etc. Avise para a criança que quando ela voltar para a redação do jornal com a reportagem ela receberá uma medalha ou troféu do mais “Incrível Repórter”.
Construção da Interação – Aumentando o Nível de Motivação: Enquanto vocês viajam pelo território que vocês criaram, utilize os seus 3E’s* para ajudar sua criança a ficar ainda mais motivada pela atividade. Finja ser um dos animais (ou alienígenas, etc.) e se apresente à criança. Agindo como o personagem, conte animadamente sobre você, respondendo a todas as perguntas que estão escritas no “Caderninho de Notas do Repórter” sem que a criança precise fazer as perguntas.
Solicitação: Quando a criança estiver altamente envolvida na atividade, comece a pedir para ela fazer o papel do repórter mais ativamente. Estimule a criança a perguntar para você as perguntas escritas no caderno enquanto você finge ser os vários personagens que vocês encontram pelo caminho. Depois de fazer isto com alguns personagens, diga para a criança que o repórter que provavelmente ganhará o prêmio de “Incrível Repórter” será aquele que inventar novas perguntas para fazer. Encoraje a criança a fazer perguntas que não estão escritas no caderno.
* 3E’s: Uma técnica fundamental do Programa Son-Rise. Os 3E’s são Energia, Entusiasmo e Empolgação.

Mariana Tolezani no quarto de brincar com uma criança com autismo
5. A Conversa com os Dados
Meta: Conversação com conteúdo social.
Motivação / Interesses: O assunto que sua criança goste de conversar (ex: carros, etc.).
Preparação: Faça dois dados gigantes  (caixas quadradas embaladas em papel). Um dado será o dado das “situações”, cada face terá uma situação diferente relacionada com a área de interesse de sua criança (ex: o carro quebrando, comprando um novo carro, etc.). No outro dado, escreva em cada face nomes de pessoas que sua criança conhece (ex: membros da família, voluntários do programa, o seu nome e o nome da criança).
Início da Atividade: Explique para a criança a atividade. Neste jogo, cada um tem a sua vez para jogar ambos os dados ao mesmo tempo. A combinação entre a situação e o nome da pessoa dita então o tópico da conversa. A idéia é conversar sobre como aquela pessoa específica agiria naquela determinada situação. Queremos encorajar conversas que tenham o foco em informações pessoais ao invés de informações factuais. Se você jogar os dados e obtiver a mesma combinação uma segunda vez, jogue o dado dos nomes novamente até que você tenha um nome diferente como tópico da conversa.
Construção da Interação – Aumentando o Nível de Motivação: Você joga os dados primeiro e então descreve como você acha que aquela pessoa agiria naquela determinada situação. Descreva a situação de forma animada, divertida, e bem detalhada, como se estivesse pintando um quadro da cena. Procure adicionar na sua descrição vários interesses da criança. Por exemplo, se a criança gosta de humor tipo “pastelão”, inclua na história pessoas escorregando ou deixando coisas cair, etc. Estimule a criança a ter a vez dela. Auxilie a criança a contar a história o quanto você achar necessário, e celebre quaisquer idéias ela oferecer. Continue alternando a vez entre os jogadores.
Solicitação: Quando a criança entender bem o mecanismo do jogo e estiver altamente motivada, comece a introduzir desafios maiores. Ofereça menos auxílio, fique em silêncio e espere que a criança ofereça mais idéias espontaneamente. Se a criança oferecer uma descrição apenas factual do que poderia acontecer naquela situação, ou uma descrição geral não relacionada à pessoa em questão, celebre esta descrição e solicite que ela traga elementos mais específicos para aquela história tendo em mente como aquela pessoa em particular agiria naquele contexto. Se necessário, ofereça algumas dicas relativas à personalidade daquela pessoa específica (ex: “Você se lembra como o Beto gosta de conversar o tempo todo? O que você acha que ele faria se o carro dele quebrasse?”). 
(Direitos autorais reservados ao The Option Institute and Fellowship, site www.autismtreatmentcenter.org)
Mariana Tolezani no quarto de brincar com uma criança com autismo
15 IDÉIAS DE ATIVIDADES PARA DESENVOLVER A LINGUAGEM
Os exemplos sugeridos abaixo para atividades interativas com o objetivo de desenvolver a comunicação verbal são apenas breves descrições das atividades. No Programa Son-Rise, os facilitadores procuram construir a interação e ajudar a pessoa com autismo a ficar altamente motivada por uma ação deste facilitador antes de solicitar algo dela. Por exemplo, o facilitador faz cócegas várias vezes na criança sem pedir nada para ela. Apenas quando a criança já está altamente motivada pelas cócegas e demonstra de alguma forma querer mais, o facilitador solicita algo que é um desafio para ela, como falar uma palavra isolada ou sentença, olhar nos olhos, fazer algum gesto ou performance física específica, etc.
No momento em que a pessoa está altamente motivada por uma ação do facilitador, ela tem a motivação como sua aliada para superar suas dificuldades e desenvolver habilidades. Ela supera suas dificuldades enquanto brinca! O prazer e a diversão na interação social levam a pessoa com autismo a querer interagir cada vez mais com outras pessoas e, conseqüentemente, aprender novas habilidades sociais. Investir na conexão amorosa e divertida com a pessoa com autismo beneficia o relacionamento e o aprendizado social. Divirta-se com as atividades!

1. Ofereça variações divertidas dentro de uma mesma motivação (interesse) para permitir a repetição de uma mesma palavra.
Por exemplo: Torne-se uma “Máquina de Apertar”. Modele a palavra “apertar” para a pessoa, pendure um papel com a palavra “apertar” na sua camiseta, ofereça várias formas de apertar a pessoa (massagem) e, quando ela estiver altamente motivada, peça para ela falar a palavra “apertar” para a “Máquina de Apertar” funcionar. Utilizando o mesmo princípio, você pode criar uma atividade onde você é a “Máquina de Comer” (que vai “comendo o pé ou mão” da pessoa) e a palavra que a pessoa fala é “comer”. Você também pode ser a “Caixa de Música”, e a pessoa fala a palavra “música” para você começar a tocar instrumentos ou cantar.
2. Pratique sons específicos da articulação de fala em uma canção.
Por exemplo: Se a pessoa gosta da canção “Seu Lobato Tinha um Sítio”, adapte os versos para incluir sons de fala que a pessoa tem dificuldade para articular. Você pode cantar “Era ‘t-t-t’ prá cá, era ‘t-t-t’ prá lá, ia ia iou” se a pessoa tiver dificuldade em pronunciar o “T”. Você canta e convida a pessoa para cantar com você.
3. Demonstre para a pessoa que quando ela diz a palavra inteira de forma clara ela consegue mais o que quer do que quando diz aproximações da palavra. 
Por exemplo: Se a pessoa tende a omitir as consoantes iniciais das palavras, prenda um papel com a letra “C” na sua mão direita e as letras “ócega” na sua mão esquerda. Se a pessoa disser “ócega”, faça cócegas nela com a mão esquerda. Quando ela disser a palavra toda, ofereça cócegas com suas duas mãos. Você pode criar o mesmo tipo de atividade com palavras como “massagem”, “carinho”, etc.
4. Seja o médico de língua! Concentre o foco nos movimentos da língua para auxiliar uma articulação de sons mais clara. 
Por exemplo: Providencie um conjunto de fantoches e bonecos de pelúcia que abrem a boca. Você poderia até colar línguas de papel ou tecido em cada boca. Cada boneco tem uma dificuldade específica no movimento da língua. Peça para a pessoa com autismo para ajudar você a examinar a boca de cada boneco com um daqueles palitos (ou com a própria mão). Prescreva vários movimentos de língua para cada boneco. Depois de examinar todos os bonecos, faça com que um dos bonecos examine a pessoa com autismo e prescreva para ela um exercício específico de língua. Se a pessoa quiser, ela pode examinar você também!
5. Combine várias das motivações da pessoa para que a atividade seja ainda mais atraente. 
Por exemplo: Faça um cartaz com a palavra “Música” e outro com a palavra “Correr” ou “Pegar”. Modele a brincadeira jogando uma almofada em um cartaz. Jogue na palavra “Música” e comece a tocar um instrumento ou cantar. Jogue na palavra “Pegar” e saia correndo em direção à pessoa para um “pega-pega”. Quando a pessoa estiver altamente motivada por “música” ou “pegar”, peça para ela dizer a palavra correspondente à ação que deseja.
6. A pessoa dá as instruções para você achá-la no quarto e ganha o prêmio de “Melhor Instrutor”. 
Por exemplo: Entre no quarto com um grande chapéu na cabeça e anuncie que a pessoa acaba de ganhar um prêmio muito especial. Quando você estiver prestes a entregar o prêmio para ela, faça com que o seu chapéu cubra os seus olhos e estimule a pessoa a ajudar você a chegar até ela sem conseguir enxergar. No início, ela pode utilizar comandos simples como “para frente” e “para trás”. Depois de um tempo, você pode se colocar atrás de obstáculos para encorajá-la a dizer “Passe por cima do banco”, ou “Pule sobre a almofada”.
7. Crie sentenças ao oferecer variações em cima de uma mesma motivação, demonstrando para a pessoa que ela consegue exatamente o que quer quando utiliza sentenças mais longas. 
Por exemplo: Crie um cartaz com a silhueta de um corpo. Nomeie cada parte do corpo com um cartão removível. Na parte de cima do cartaz, escreva “Colorir  ______”. Peça para a pessoa pegar o cartão que corresponde à parte do corpo que ela quer que seja colorida e que o coloque no espaço para completar a sentença. Quando ela estiver altamente motivada, estimule a pessoa a dizer a sentença completa. Se ela disser apenas “colorir”, responda colorindo algo fora do corpo. Se ela disser apenas “perna”, responda balançando a sua própria perna. A idéia é incentivar a pessoa a dizer “colorir perna” ou “colorir a perna” para você “entender” e colorir a perna no corpo do cartaz.
8. Escreva uma sentença em uma cartolina e a cole com fita crepe no chão. Peça para a pessoa pisar em cima e dizer cada palavra da sentença para ganhar a ação motivadora ainda mais rápido. 
Por exemplo: A sentença pode ser “Eu quero uma canção”. Quando a pessoa terminar de falar a sentença, imediatamente comece a cantar a canção favorita da pessoa. Quando você terminar aquela canção, peça para a pessoa falar a sentença de novo e, quando ela completar a sentença, cante uma outra canção.
9. Construa sentenças com blocos que caem no chão.
Por exemplo: Providencie blocos bem grandes (como tijolos de papel ou espuma, ou até caixas de sapato). Cole em cada bloco uma palavra da sentença “Eu quero que os blocos caiam”. Comece a construir uma torre com o bloco que tem a palavra “Eu” no chão. Continue a construir a torre e a sentença assim por diante. Quando a pessoa disser a sentença completa, faça com que a torre desabe de forma divertida.
10. Pegue palavras para combiná-las em uma sentença e então dramatizar a ação de cada sentença. 
Por exemplo: Monte um trilho de trem em volta do quarto e a cada estação ofereça para a pessoa um série de opções de cartões com uma palavra em cada um. Peça para a pessoa escolher uma das palavras e colocar o cartão como carga no trem. Quando o trem chegar ao fim da linha e tiver algumas palavras nele, ajude a pessoa a combinar as palavras e criar uma sentença para falar. Depois de criada a sentença, você dramatiza a cena correspondente. Por exemplo, a sentença é “O macaco pula na floresta” e você pula pelo quarto dançando e cantando como um macaco.
11. Invente uma canção sobre um tópico que é do interesse da pessoa e peça para ela completar com palavras ou sentenças de forma a estimular sua comunicação verbal espontânea.
Por exemplo: Invente uma canção sobre a Barbie viajando pelo mundo. Você pode utilizar a melodia de uma canção conhecida e modificar a letra. Quando a pessoa estiver altamente motivada, experimente deixar “espaços” em silêncio para ver se ela completa com alguma palavra espontânea.
12. Invente uma história engraçada e até sem sentido para estimular a fala espontânea. 
Por exemplo: Faça uma pilha de cartões com uma palavra em cada um, palavras relacionadas aos interesses da pessoa. Inclua cartões que contenham apenas um ponto de interrogação. Escreva então uma história com a pessoa em uma cartolina. Escreva meia sentença e faça uma pausa. Pegue um cartão e use a palavra para completar a sentença. Se você pegar um ponto de interrogação, você ou a pessoa podem inventar qualquer palavra para escrever naquele ponto da história. Quanto mais engraçada e sem sentido a história melhor!
13. Estimule sentenças mais completas e espontâneas encorajando a pessoa a inventar histórias engraçadas. 
Por exemplo: Faça duas pilhas de cartões. Uma pilha contém figuras de pessoas fazendo diferentes ações. A outra pilha contém figuras de diversos objetos. Comece pegando um cartão de cada pilha e crie uma sentença que associe uma palavra com a outra. Por exemplo, você pega um cartão de um homem cortando a grama e outro de uma escova de cabelo. Você poderia então dizer “O Beto esqueceu que ele tinha uma máquina de cortar grama e usou a escova de cabelo para cortar a grama do jardim”. Convide a pessoa para fazer uma sentença na vez dela.
14. A pessoa com autismo é o entrevistador de um programa de rádio! Encoraje a conversação através da dramatização de vários personagens.
Por exemplo: Traga um gravador para o quarto e represente os diversos personagens que serão entrevistados pela pessoa. Você pode representar o elenco de um filme ou livro favorito. Estimule a pessoa a entrevistá-lo por 3 minutos. Se ela mudar o assunto, pare de gravar e a estimule a voltar para o assunto da entrevista.
15. Jogue “Boliche de Conversa” para praticar a habilidade de alternar a vez de falar sobre um assunto. 
Por exemplo: No fundo de cada pino de boliche está escrito um tópico para conversa (ex: férias, o mar, seu melhor amigo, etc.). A cada vez que você derrubar os pinos, escolha um deles e fale sobre o respectivo tema por 1 minuto. Você pode utilizar um cronômetro durante a atividade.
FONTE:
http://www.inspiradospeloautismo.com.br/3/5/5.html( visitem este site )

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

22ª Semana de Prevenção as Deficiências em Bebedouro


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Crianças autistas com comportamento inadequado na escola: soluções simples para amenizar ou eliminar o problema

Crianças autistas com comportamento inadequado na escola: soluções simples para amenizar ou eliminar o problema

21AGO
Bom comportamento em casa, dificuldades na escala. Ou o contrário. Assim como qualquer criança, autistas podem ter diferentes comportamentos nos diversos ambientes sociais em que circulam. Se isto acontece com um autista, é provável que os responsáveis diretos pelos cuidados com ele nos dois ambientes não estejam agindo da mesma forma. Um deles – responsável pelo ambiente onde o autista apresenta bom comportamento – tem mais chances de estar no caminho certo, e pode oferecer dicas valiosas. Uma conversa inicial é o melhor caminho para descobrir o que pode ser mudado para conquistar o bom comportamento também naquele ambiente.
Os dois ambientes – casa e escola – têm rotinas e elementos essenciais, como lâmpadas, diferentes, pois suas prioridades são diferentes. Uma escola precisa pensar no bem-estar coletivo ao mesmo tempo em que leva em conta fatores como orçamento, logística e objetivos pedagógicos. Um lar, por sua vez, prioriza o bem-estar de cada indivíduo de acordo com suas necessidades. Assim, um dos primeiros pontos a se investigar diz respeito à sensibilidade e ao conforto físico da criança autista na escola.
É comum que escolas usem produtos químicos com cheiros fortes, que embora não incomodem outras crianças ou adultos, podem agredir olfatos mais sensíveis. Nem sempre, porém, a criança autista será capaz de identificar esse desconforto, ou mesmo expressá-lo.
Além disso, durante as aulas a criança costuma apoiar mãos, braços e por vezes o rosto nas mesas ou carteiras escolares, entrando em contato direto com o produto químico usado para limpá-las. Assim, além do cheiro, o produto químico pode provocar alergias, que, quando são brandas, podem não apresentar sintomas aparentes ou significativos, passando despercebidas. Uma sugestão é limpar, durante um período de teste, a mesa ou carteira que a criança utilizará apenas com água ou uma solução de limpeza natural, sem produtos químicos.
As luzes fluorescentes, normalmente utilizadas em escolas, também podem incomodar a criança autista. Para verificar se este é um fator que afeta o comportamento da criança autista, o professor pode experimentar, durante alguns dias, desligar as luzes fluorescentes. Se a luz natural não for suficiente para iluminar o ambiente, pode-se experimentar a substituição das lâmpadas fluorescentes por incandescentes.
Texto escrito por Silvana Schultze, do bloghttp://www.meunomenai.com

domingo, 18 de agosto de 2013

Cientistas descobrem novo modo de diagnosticar autismo em crianças de 1 ano

Cientistas descobrem novo modo de diagnosticar autismo em crianças de 1 ano
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Um grupo de cientistas decifrou uma série de padrões biológicos que possibilitam o diagnóstico do autismo em crianças menores de um ano, segundo uma pesquisa apresentada nesta quinta-feira (8) na cidade australiana de Adelaide.
A pesquisa, divulgada durante a Conferência para o Autismo na Ásia-Pacífico, mostra como a rede genética interrompe a produção de células cerebrais que acarretam esta doença, que afeta uma em cada 100 crianças em maior ou menor medida.
Esta descoberta representa um grande avanço para diagnosticar o autismo, cuja identificação dos primeiros sintomas "é complexa e complicada", segundo Eric Courchesne, professor de neurociência da Universidade da Califórnia.
"É o primeiro descobrimento em genes cerebrais e nos mostra que o sistema genético poderia ser um fator importante para futuras pesquisas de tratamentos, no desenvolvimento de evidências adiantadas do autismo", afirmou o pesquisador ao canal australiano "ABC".
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Conheça alguns mitos e verdades sobre autismo 19 fotos

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A pessoa com autismo pode gritar, espernear e provocar grande confusão ao redor. VERDADE: até porque qualquer criança pode fazer isso, mesmo sem autismo. O que ocorre é que muitos pacientes, principalmente os casos mais típicos e intensos, têm uma baixa tolerância a ambientes com muito estímulo e que não passam familiaridade. A psicóloga Cristiane Silvestre de Paula conta que isso acontece com algumas crianças, especialmente as que não têm acompanhamento ou cujo comprometimento é maior: "O papel do profissional é lidar com esta situação, não só tratar, mas conscientizar a sociedade. Se a criança está com a mãe num supermercado, por exemplo, quem está ao redor pensa "esta mulher não sabe educar seu filho". As mães sofrem muito preconceito. Divulgando mais o assunto, as pessoas vão conhecer e, quem sabe, passem a respeitar mais" Leia mais Thinkstock
Segundo Courchesne, com estas técnicas de diagnóstico adiantadas, a doença poderia ser identificada em crianças de um a dois anos, ao invés da atual fase: entre os três e cinco anos.
"Isto significa que elas vão passar a receber um tratamento antes e, por isso, terão um resultado melhor", apontou.
O investigador declarou que as redes genéticas podem apresentar uma maior compreensão da doença e, inclusive, em algum dia, chegar a uma prevenção.
"Durante anos me perguntei qual é o sistema que causa o autismo, e tenho que dizer que este é um descobrimento muito emocionante", finalizou Courchesne.

sábado, 17 de agosto de 2013

Livro : Mais do que palavras

Mais do que Palavras - E-book Autismo

Mais do que Palavras
Autor: Fern Sussman

Para crianças com Transtorno do Espectro do Autismo, a comunicação é tão importante como para as outras crianças.
No entanto, elas enfrentam desafios especiais, devido ao seu estilo de aprendizagem e preferências sensoriais, o que geralmente torna difíceis a interação e a comunicação.

Felizmente há algumas coisas que tornam mais fáceis para o seu filho todos os tipos de aprendizagem, inclusive aprender a se comunicar.

As idéias deste livro preparam pais para ajudar seus filhos a aprender a interagir e se comunicar, usando situações que ocorrem naturalmente durando o dia.
Para visualizar o e-book basta clicar nos links dos capítulos abaixo. É necessário ter o Adobe Acrobat Reader instalado para poder baixá-los.

Conteúdo













Atividades lúdicas para crianças com autismo

Atividades lúdicas para crianças com autismo


Atividades lúdicas para crianças com autismo
 
O autismo é uma desordem que faz parte de um grupo de síndromes chamada Transtorno Global do Desenvolvimento (TGD). Essa disfunção afeta a capacidade de comunicação do indivíduo, de socialização (estabelecer relacionamentos) e de comportamento (responder apropriadamente ao ambiente).

O autismo acarreta o comprometimento de 3 principais eixos:
  1. Interações sociais;
  2. Comportamentos estereotipados, repetitivos e restrição de interesses;
  3. Comprometimentos qualitativos na comunicação e na linguagem.
brincar, assim como para qualquer criança, representa um papel importantíssimo para o desenvolvimento da criança autista, pois contribui para a socialização, têm efeitos positivos sobre a aprendizagem, estimula o desenvolvimento de habilidades básicas e a aquisição de novos conhecimentos.

As atividades lúdicas que forem oferecidas para a criança com autismo podem estimular as áreas da interação social, comportamento e comunicação.

Segue algumas ideias de atividades para entreter uma criança com autismo e ainda contribuir para seu desenvolvimento:
  • Passeio no super carro: esta atividade consiste em puxar a criança sobre um colchão ou cobertor pelo quarto. Você deve fantasiar a brincadeira para ser interessante, por exemplo, dizer que agora a criança vai andar no super carro relâmpago McQueen (Disney) e estimular a criança a repetir a palavra passear quando quiser mais. Nesta brincadeira estimula-se a comunicação verbal e período de atenção por 10 minutos ou mais.
  • O sapo comedor de bolhas: para esta atividade você precisará de um fantoche de sapo e bolhas de sabão. A atividade consiste em fazer bolhas de sabão e com entusiasmo e animação fazer o sapo "comer" as bolhas. Dessa forma estimula-se a comunicação verbal quando a criança tem que dizer "bolha" para o sapo comer e o contato visual. O período de atenção é de 5 minutos ou mais.
  • Dado das brincadeiras: esta atividade desenvolve a atenção por 15 minutos ou mais, flexibilidade e participação física. Você precisará de um dado gigante que poderá ser confeccionado com papelão ou tecido. Cada face do dado deve conter uma ação a ser realizada pela criança, por exemplo:
PULAR - deve-se incentivar a criança a repetir a palavra "pular" e junto com ela pular o mais alto que conseguir.

RODAR - girar em torno do próprio eixo com a criança em seu colo.

ESCORREGAR - puxar a criança gentilmente sobre um cobertor.

BALANÇAR - balançá-la em seus braços, em uma rede ou em uma balança.

APERTAR - oferecer massagens com diferentes tipos de movimentos e intensidade de pressões em diversas partes do corpo da criança.

PASSEAR - levar a criança de "cavalinho" em suas costas.

É importante incentivar a pronúncia das palavras a cada atividade.

Muitas outras atividades podem ser encontradas em pesquisas pela internet. Há muito material que pode contribuir para o desenvolvimento das crianças com autismo.

O importante é compreender que ela é uma criança que precisa ser amada acima de tudo e estimulada um pouco mais para que se desenvolva. Livrar-se de todo preconceito e buscar informação são atitudes essências para ajudar uma criança com autismo.
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Fonte:http://familia.com.br/atividades-ludicas-para-criancas-com-autismo

Formas de comunicação

Crianças autistas podem “falar” sem palavras: formas de comunicação não-verbal

16AGO
Comunicar-se é algo diferente de falar. Muitos pais de autistas observam que seus filhos apenas repetem frases, palavras e perguntas – o que é chamado de ecolalia. Nem sempre, porém, isso quer dizer que a criança está buscando a comunicação com outras pessoas.
Por outro lado, autistas que não falam podem ter intenção de comunicar-se, e o reconhecimento de seus esforços levará a avanços em seu desenvolvimento e melhoria na qualidade de vida.
A intenção de comunicação da criança autista pode manifestar-se por meio de gestos, olhares e sons, e a observação é o melhor caminho para pais e cuidadores identificarem-na.
Uma criança autista pode, por exemplo, começar a chorar sem motivo aparente, e ao notar a presença de seu pai ou mãe, parar de chorar e olhar para um objeto. Ela claramente tem a intenção de comunicar aos pais que deseja aquele objeto. Para perceber isso, os pais devem ter em mente que o choro tem um significado diferente para a criança que não fala – seja autista ou não. O fato é que à medida que os filhos crescem, tendo idade para falar, os pais tendem a esquecer-se disso, e continuam concentrando suas expectativas nas palavras faladas como a forma ideal de comunicação.
Outras formas de comunicação sem palavras que podem ser usadas por autistas são a motora, quando o autista empurra ou puxa uma pessoa ou objeto, por gesto, quando o autista olha fixamente para uma pessoa ou objeto, aponta ou indica, e a vocalização, quando o autista produz sons, inclusive o choro.
Para interpretar as mensagens que o autista quer transmitir em cada situação, é preciso observar com atenção, sem esquecer seus hábitos e gostos. Uma criança que vocaliza “mamã”, por exemplo, não necessariamente está tentando falar a palavra “mãe” ou chamar a própria mãe; essa vocalização pode ser apenas uma forma de chamar a atenção de alguém, produzindo um som que para ela pode ser como outro qualquer.
Texto escrito por Silvana Schultze, do blogwww.meunomenai.com
Baseado no artigo “Desenvolvimento de habilidades de comunicação expressiva para crianças com transtornos do espectro autista não-verbais” (tradução livre para o português).

Hora do banho

Dicas para ajudar na hora do banho do seu filho(a) com autismo:

Como que é a hora de tomar banho?? 

Se a resposta foi negativa, pretendo colocar um pouco do que já utilizei para ajudar este momento que tanto queremos que nossos pequenos conquistem autonomia.

Investigue o porque seu filho(a) com autismo não gostam do banho, algumas questões:

- ele não quer parar algo que está fazendo?
- dificuldade sensorial (investigue a temperatura);
- observe se ele prefere tomar banho na banheira ou em pé no chuveiro.

QUE TAL TORNAR O BANHO DIVERTIDO?

- o que pode ser motivador para seu filho(a) ir para o banho;
- RESERVE TEMPO, para que não seja desesperador este momento, se tiver um compromisso ás 13, comece o processo 2 horas antes, assim terá bastante tempo para se divertir sem preocupação, aos poucos este tempo irá diminuir, pode acreditar;
- coloque na rotina diária o momento do banho, uma foto da criança


-  você pode levar um personagem para tomar banho antes e fazer um show;
- coloque um maiô e mãos a obra, mamãe entra no banho;
- leve alguns objetos divertidos e se possível o interesse da sua criança, hoje em dia existem bastante brinquedos para o momento do banho. Você pode até montar uma prateleira no banheiro com objetos de interesse de sua criança, um saquinho como este abaixo para organizar ou um baldinho;

- esponjas divertidas, macia, áspera;


-Luvas de personagens;
- Desenhar na hora do banho, pode ser super legal,  utilizo até para pintar a parte do corpo da criança e exagerar na hora de dizer : "sujouuuuuu, vamos lavar sua mãooooo mãooo mãooo", ou pode-se desenhar a parte do corpo no box ou azulejo que a criança terá que lavar, entre outros;


- livro , existem muitos livros hoje em dia para a hora do banho de plástico;


- Música, isso mesmo... leve música para o banho;


- Passos para o banho;



- celebre qualquer participação do seu filho(a), qualquer, até mesmo olhar para o seu show antes;
- se naquele momento não deu certo, pense se este banho possa ser adiado para outro horário, onde possa tentar novamente com mais tempo e calma; 
- Não espere seu filho(a) ficar irritado(a), não precisa fazer tudo de uma vez, lave o principal e celebre muito a criança;
- busque não usar palavras negativas, acredite , ele vai conseguir, seja persistente;
- dê o modelo, faça em você e depois peça que faça o mesmo.

PARA SAIR DO BANHO:

- Sempre avise com antecedência quanto tempo falta para acabar o banho;
- Use um marcador visual, relógio, timer que faz um barulho informando que terminou o banho;



Gostaria que se pudessem colocassem depoimentos do que já tentaram e deram certo neste momento, para que possamos compartilhar com todos. 
Beijos.

Boa diversão!