sábado, 7 de maio de 2016

Formulário para Avaliação de Tratamentos do Autismo (Autism Treatment Evaluation Chechlist: ATEC)


Formulário para Avaliação de Tratamentos do Autismo (Autism Treatment Evaluation Chechlist: ATEC)

Bernard Rimland, Ph.D. e Stephen M. Edelson, Ph.D.

Instituto de Pesquisa de Autismo | 4182 Adams Avenue, San Diego, CA 92116 USA | fax: (619) 563-6840 | www.autism.com

Este formulário é destinado a medir os efeitos do tratamento. Avaliação com pontos deste formulário está disponível na Internet em: www.autism.com

Uma vez que você começar a digitar as informações no formulário abaixo não encaminhe o link por cortar e colar na barra de navegação do seu navegador ou os seus dados podem ser exibidos para os usuários que você enviá-lo. Para enviar os usuários para uma forma fresca apontar-lhes: http://www.surveygizmo.com/s3/1329619/Autism-Treatment-Evaluation-Checklist-revised
http://www.surveygizmo.com/s3/1329619/Autism-Treatment-Evaluation-Checklist-revised

ATEC para avaliar o sucesso do tratamentos dos autistas


ATEC
Desenvolvido pelo Dr. Bernard Rimland e Dr. Stephen Edelson do Autism Research Institute, permite que os pais, médicos e outros prestadores de cuidados de saúde avaliem a extensão do autismo de uma criança. Ao contrário de outras ferramentas de pesquisa que simplesmente diagnosticam o autismo (ou seja, saber se a pessoa é autista ou não), esta avaliação é sensível o suficiente para medir as mudanças na condição da criança. Ele pode determinar se a condição de uma criança autista está melhorando ou piorando, ou se a criança se recuperou.
O ATEC avalia 77 itens, como por exemplo se a criança sabe o seu nome, faz contato visual com os outros, ou tem sintomas como diarreia, constipação e assim por diante.
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É muito simples o processo de responder o questionário para obter a pontuação online ATEC. Por exemplo, a pessoa que faz a pontuação vai simplesmente verificar se uma determinada afirmação é “não verdadeiro” (não descritivo), “pouco verdadeiro” (pouco descritivo) ou “muito verdadeiro” (muito descritivo). Uma vez que todos os 77 itens são verificados, aparecerá a pontuação por área e a som total dos itens. Você vai receber também a resposta por e-mail se assim desejar.
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A pontuação do ATEC varia de 0 a 180. Quanto menor a pontuação, melhor. Se uma pessoa tem pontuação zero ou perto de zero, a pessoa não pode ser distinguida das pessoas não autistas e, portanto, pode ser considerada totalmente recuperada.
ATEC < 30. Este nível coloca a pessoa no top 10 percentil. Uma pessoa com pontuação inferior a 30 ou, melhor ainda, menos de 20 – teria alguma capacidade de conduzir normalmente conversas de duas vias, e mais ou menos se comportar normalmente. Essas pessoas têm altas chances de uma vida normal como indivíduos independentes.
ATEC < 50. Isto coloca a pessoa no nível percentil 30. A pessoa tem boas chances de ser semi-independente. Este nível já é considerado muito significativo.
ATEC > 104. Mesmo que a pontuação máxima é 180, qualquer pessoa com um resultado com mais de 104 pontos já estaria no percentil 90 e é considerado autista severo.
ATENÇÃO: Percebam também que o comportamento anda de mãos dadas com a saúde e por exemplo, se está tendo terapia comportamental e não está avançando no comportamento, precisa cuidar da saúde para esta área melhorar. O mesmo acontece com o aprendizado e as sensibilidades sensoriais, se a criança não está aprendendo, precisa de mais investimento na regulação sensorial.
Este teste nos dá base para avaliar separadamente qual área precisa ser melhorada. As vezes uma pessoa não vê resultados em uma terapeuta ou médico e acha que isso é culpa do profissional que está trabalhando sem eficiência sendo que não é.
Percebemos a mudança BRUSCA de melhora do Lu quanto a fala, interação, cognitivo, etc mas seu comportamento/saúde é uma área que precisa ser BASTANTE trabalhada para diminuir seus problemas do dia a dia e melhorar ainda mais as outras áreas. Esse teste deve ser repetido SEMPRE para que vejam a evolução da pessoa dentro do espectro autístico. Todas as áreas estão interligadas então se melhorar uma delas, consequentemente as outras irão pelo mesmo caminho.
Faça o teste EM PORTUGUÊS aqui
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Fontes: Cláudia Marcelino, Dr. Rogério Rita (que traduziu o ATEC), Superando o Autismo

domingo, 1 de maio de 2016

Atividades que contribuem para o desenvolvimento da crianças com Transtorno do Espectro Autista-TEA

Atividades que contribuem para o desenvolvimento da crianças com Transtorno do Espectro Autista-TEA.

A estimulação é muito importante para o desenvolvimento da criança com Transtorno do Espectro Autista. Quanto mais cedo  for estimulada, melhores serão os resultados.
Dependendo da atividade desenvolvida, lembre-se de antecipar  o que será proposto.
A interação, afala e concentração, são fatores importantes para aquisição de novos conhecimentos. Segue abaixo atividades que contribuem para esse desenvolvimento:
Brincar de apertar a criança utilizando uma almofada;
Atividades de pareamento;
Brincar com tubos ou copos de plástico;
Brincar de esconde esconde;
Montar um quebra-cabeça;
Colorir  figuras;
Brincar com figurinhas;
Atividades pontilhadas;
Pintura a dedo, com pincel e com outros materiais;
Massinha de modelar, argila...;
Brincadeira  das cadeiras;
Dançar;
Cantar;
Tocar instrumentos;
Jogos de montar  e  armar;
Equilibrar torres de madeira;
Encaixe;
Jogo da memória;
Contar Histórias;
Fazer bolhas de sabão;
Recorte e colagem;
Esconder-se e dizer “achou” ;
Pega pega;
Utilize o que tenha em casa e transforme em brincadeiras ( cadeiras, mesas, cobertor, toalhas);
Brincar de lobo que vai derrubar as casinhas dos Três Porquinhos;
Imitar animais;
Imitar a mastigação;
Colocar meias ou luvas nas mãos e estimular a percepção sensorial;
Colocar meias nas mãos e brincar de fantoche;
Estimular a alimentação com brincadeiras, tentar alimentos  para a criança e vice versa;
Tentar brincar de dar comidinhas para bonecos;
Ensinar a Andar de bicicleta;
Ensinar a dar laços;
Aproveite a hora do banho para estimulá-lo, nomeie os objetos e diga o que está fazendo ( lavar a cabeça, braços...)
Sair com o filho para ir ao shopping, zoológicos,  mercados,  parques...
Fale com a criança, não é porque ela ainda não desenvolveu a fala que ela não lhe entende;
Aproveite os momentos de maior atenção de seu filho;
Valorize a forma de comunicação de seu filho e estimule a fala.

Nilva Pontello
Psicopedagoga Clinica e Institucional

Rua Nossa Senhora de Fátima, 523, Bebedouro , SP

Pais e profissionais estejam atentos ao desenvolvimento do bebê e da criança. TEA

Pais e profissionais estejam atentos ao desenvolvimento do bebê e da criança.
Muitos pais chegam ao meu consultório com queixas de que seu filho com idade entre 2 anos ou 2 anos e meio, não fala, não conseguindo se comunicar de forma convencional. Ao investigar observa-se que os comprometimentos não são apenas na comunicação.
Seguem alguns comportamentos característicos no TEA. Lembrando que o diagnóstico só poderá ser realizado por um especialista e que estes comportamentos não estão presentes em todas as crianças com a  mesma intensidade, cada pessoa é única, por isso são vários os níveis de desenvolvimento, sendo chamado de Transtorno do Espectro Autista-TEA.
  • A criança não se reconhece pelo nome. Os pais a chamam e ela não responde, ocasionado dúvidas “será que está ouvindo bem”;
·         Durante a amamentação, a criança com autismo não interage com a mãe;
·         Pode passar por você e não notar sua presença;
  • A criança prefere ficar sozinha;
  • Não fala, não olha e demostra certa apatia;
  • Choro sem “problemas” aparentes;
  •  Têm uma fisionomia pouco expressiva e não interage com outras crianças;
  • Não acompanham os acontecimentos a sua volta;
  • Os autistas muitas vezes separam os objetos por cor, tamanho, etc.
  • A criança fica longo tempo fazendo o mesmo movimento, com o mesmo objeto;
  • A criança “pode” apresentar movimentos corporais repetitivos;
  • Utiliza as pessoas como instrumento. Leva a pessoa pela mão até o objeto de desejo;
  • Pode ter ausência de fala;
  • Não consegue brincar de forma convencional, se preocupada com partes do objeto ou brinquedos;
  • Repetição de palavras ao invés de pronunciá-las espontaneamente.
Se forem observados comportamentos que lhes faça ficar em dúvida, procure profissionais especializados para que sejam iniciadas as avaliações. O diagnóstico precoce, a estimulação, a organização das atividades e  tratamentos, resultarão em significativa melhora no desenvolvimento da vida da criança.
Nilva das Graças Pontello
Psicopedagoga  Clinica e Institucional
Rua Nossa Senhora de Fátima 523, Bebedouro SP.


Observando o comportamento de bebês e crianças com TEA

Pais e Profissionais Estejam Atentos Ao Desenvolvimento Do Bebê e Da Criança